Arpejo e + 2 poemas




Arpejo


Arpejos na coluna e suspiros arrancados
uma flor nasce na garganta:
o deus de fogo semeou um deus de carne




primeiro poema


quando criança, sonhei que tinha um coelho branco chamado sorte, mas ele morreu entrevado




uma palavra muda tudo


teu nome é vitamina
teu nome é explosão

que o som se mova nas águas
que um abismo perpasse minha boca






Juliana Bernardo

2 comentários :

  1. Curti. Além do conteúdo, a síntese é uma violência. Muito legal.

    André.

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  2. tão feliz em vê-los aqui.
    obrigada, RapaDura!

    ResponderExcluir

 

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Criada com o desejo de debater temas únicos com olhares de várias perspectivas, artísticas – ou não (como diria Caê); a Revista Rapadura nasce para fomentar, no espaço livre e caótico da internet, o diálogo, a reflexão e o prazer através de matérias aglutinadas por sua natureza colaborativa.

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